Segundo pesquisas, a máfia italiana possui um faturamento anual de aproximadamente 90 bilhões de euros, representando 7% do PIB da nação e, assim sendo, se torna a maior empresa do país (pesquisa realizada no ano de 2007).
Tentem imaginar a quantidade de dinheiro gerado de forma ilícita no Brasil, um país com grande extensão territorial e um potencial econômico surpreendente que tem algumas organizações ligadas com as drogas, corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos se perguntam, existe interesse em acabar ou mesmo diminuir com as atividades ilegais no Brasil?
Em novembro de 2007, Walter Maierovitch (ex-secretário nacional anti-drogas da Presidência da República) afirma uma teoria sobre a situação do país: “ Não pode ser considerado máfia ainda, porque não conseguem administrar de forma empresarial a sua economia. Não têm ainda a visão mafiosa de entrar em mercados abertos, como organizações potentíssimas, como a Camorra napolitana, que hoje emprega mão de obra chinesa baratíssima, e que tem, por exemplo, o Paraguai como entreposto, entre tantos outros em diversos locais do mundo”. E em relação as drogas conclui: “Se o Brasil quisesse, por exemplo, cuidar dos problemas das drogas, deveria começar em primeiro lugar, a cuidar do controle dos insumos químicos, porque sem insumo químico não há refino de droga. Colômbia, Peru e Bolívia, que são grandes fornecedores, não têm indústria química. Eles só têm a matéria prima, que é a folha de coca. E com a folha de coca não se tira o cloridrato de cocaína”. Outras opniões expõem que se trabalhassem os potenciais usuários ( no sentido de prevenção) reduziriam a demanda pelo consumo, e com a queda do consumo se segue a queda do tráfico.
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